Ainda que amplamente discutidas, essas condições muitas vezes são mal compreendidas. Muitas pessoas não conseguem identificar os sinais ou subestimam a importância de procurar ajuda profissional. A depressão e a ansiedade vão muito além de "tristeza" ou "preocupação". Elas afetam a forma como pensamos, sentimos e reagimos ao ambiente. Quando os sintomas se tornam intensos e persistentes, podem interferir no trabalho, nos relacionamentos e na saúde física.
Este artigo explora o que são a depressão e a ansiedade, como detectar seus sinais, quando buscar um neurologista e quais os principais tratamentos disponíveis. Nosso objetivo é desmistificar esses transtornos e incentivar a busca por uma vida mais equilibrada e saudável.
A depressão é um transtorno de humor que causa uma tristeza profunda e uma perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas. Diferente de uma tristeza passageira, a depressão persiste por semanas, meses ou até anos, interferindo nas atividades cotidianas e nos relacionamentos pessoais.
Embora não exista uma única causa para a depressão, alguns fatores podem contribuir para seu desenvolvimento:
Genética: Pessoas com histórico familiar de depressão têm um risco maior de desenvolver a condição.
Desequilíbrio químico: Alterações nos neurotransmissores do cérebro, como serotonina e dopamina, estão associadas à depressão. Esses neurotransmissores regulam o humor e o prazer, e um desequilíbrio pode afetar a sensação de bem-estar.
Eventos estressantes: Situações como a perda de um ente querido, problemas financeiros ou dificuldades no trabalho podem desencadear episódios depressivos.
Traumas de infância: Experiências traumáticas na infância aumentam o risco de depressão na vida adulta.
A depressão se manifesta por meio de uma série de sintomas emocionais, cognitivos e físicos, que incluem:
Sentimento constante de tristeza: A tristeza é intensa e não passa, mesmo em momentos que antes eram prazerosos.
Falta de interesse em atividades: A pessoa perde o interesse em atividades que antes gostava, como hobbies e convivência social.
Alterações no apetite e peso: Algumas pessoas perdem o apetite e emagrecem; outras sentem uma vontade de comer excessiva e ganham peso.
Fadiga e falta de energia: O cansaço constante dificulta até as tarefas mais simples.
Dificuldades de concentração: A mente fica confusa, dificultando a concentração e o raciocínio.
Pensamentos de inutilidade ou culpa excessiva: Sensação de fracasso ou de que é um peso para os outros.
Esses sintomas podem variar de leves a graves, dependendo do indivíduo e das circunstâncias. Em alguns casos, a depressão pode levar a pensamentos suicidas, o que torna essencial buscar ajuda profissional o quanto antes.
A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse, mas, em níveis elevados, pode se tornar um transtorno. Quando os sintomas de ansiedade se tornam constantes e intensos a ponto de interferirem na rotina, é necessário buscar ajuda.
Os transtornos de ansiedade incluem diversas condições, como:
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): Caracteriza-se por uma preocupação constante com diferentes aspectos da vida, como finanças, saúde e relações pessoais.
Fobia Social: Medo intenso de situações sociais, como falar em público ou interagir com desconhecidos.
Transtorno de Pânico: Ataques de pânico súbitos, caracterizados por sintomas físicos como palpitações, tremores e sudorese.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Desenvolve-se após eventos traumáticos, como acidentes ou violência, causando revivência do trauma e ansiedade extrema.
Sinais e Sintomas de Ansiedade
A ansiedade pode se manifestar de várias maneiras, como:
Preocupação excessiva: A mente está sempre ocupada com pensamentos de medo ou incerteza.
Irritabilidade e nervosismo: A pessoa se sente constantemente tensa e facilmente irritável.
Sintomas físicos: Taquicardia, tremores, sudorese e falta de ar são comuns.
Tensão muscular: A ansiedade pode se refletir em dores musculares e fadiga corporal.
Esses sintomas afetam a qualidade de vida, pois tornam difícil realizar tarefas diárias e interagir socialmente.
Em muitos casos, a depressão e a ansiedade podem ser tratados com o apoio de um psicólogo ou psiquiatra. No entanto, em algumas situações, o acompanhamento de um neurologista é importante, especialmente quando os sintomas afetam o sistema nervoso de forma intensa.
Sintomas persistentes e graves: Se os sintomas de depressão e ansiedade são intensos e afetam o dia a dia.
Sintomas físicos acompanhados de dor: Dores de cabeça, cansaço excessivo, problemas de memória e concentração.
Resistência a tratamentos convencionais: Quando a pessoa não responde bem aos tratamentos usuais.
Sintomas neurológicos associados: Em casos de condições como AVC, epilepsia ou traumatismos que possam ter desencadeado depressão ou ansiedade.
A consulta com um neurologista é recomendada para avaliar o funcionamento do sistema nervoso e verificar se há alguma alteração que possa estar contribuindo para os sintomas. O Dr. Fabiano de Oliveira é neurocirurgião e neurologista há mais de 40 anos em Mossoró e região. Seu atendimento humanista e personalizado pode orientar você na melhor conduta para o seu tratamento específico. Agende hoje uma consulta.